O número de mortos no terremoto de magnitude 6,8 atingiu o condado de Tingri, no Tibete, na manhã desta terça-feira (7), às 9h05 no horário local, ultrapassou os 120, com cerca de 130 feridos. O epicentro, localizado a cerca de 80 km ao norte do Monte Everest, também foi sentido no Nepal e na Índia.
O tremor destruiu mais de 1.000 casas em Tingri, onde vivem cerca de 6.900 pessoas em um raio de 20 km do epicentro, região de alta altitude e baixa densidade populacional. O Serviço Geológico dos EUA estimou a magnitude do terremoto em 7,1.
O presidente chinês, Xi Jinping, pediu esforços intensivos para salvar vidas, evitar desastres secundários e reassentar moradores afetados. Ele também destacou a necessidade de reparar infraestruturas e garantir suporte básico à população. Em resposta, o governo chinês ativou medidas emergenciais e enviou equipes de resgate ao local, incluindo mais de 1.500 bombeiros mobilizados para buscar sobreviventes.
O Tibete frequentemente enfrenta terremotos devido ao encontro das placas tectônicas asiática e indiana, mas a baixa densidade populacional costuma limitar o impacto humano. No entanto, o recente tremor em Tingri foi especialmente devastador.
Em dezembro de 2023, um terremoto de magnitude 6,2 já havia causado mais de 150 mortes em regiões vizinhas como Qinghai e Gansu, ressaltando a vulnerabilidade da área.