A SABESP informou que o surto de virose no Guarujá, litoral de São Paulo, não tem relação com a operação da empresa. Já a Prefeitura da cidade diz que o problema pode ter sido causado após o escoamento de esgoto clandestino no mar.
Em nota, a SABESP afirmou que não foi identificado qualquer problema na rede que possa ter atingido as praias do Guarujá. A empresa diz ainda que os sistemas de água e esgoto da Baixada Santista operam normalmente e são monitorados 24 horas por dia. A Companhia não foi notificada ainda pela Prefeitura, mas, de toda forma, já prestou os devidos esclarecimentos à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Os casos de virose em turistas e banhistas da cidade aumentaram no mês de dezembro. Pessoas relatam sintomas como: náuseas, vômitos, diarreia e febre. A Secretaria Municipal de Saúde de Guarujá informou que neste domingo (5) o tempo de espera nas unidades de atendimento voltou praticamente ao normal.
Na Unidade de Pronto Atendimento de Enseada foi de 1 hora e 20 minutos em média. No dia primeiro de janeiro, chegou a marcar 4 horas de demora. A Prefeitura aguarda também o resultado de análises encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para tentar esclarecer a origem dos casos.
A Secretaria de Saúde lembra que não houve nenhuma internação por conta da virose e reforça que as praias do Guarujá são seguras, porém, nesta época do ano, é preciso redobrar alguns cuidados básicos de higiene.