O FBI quer saber se o atropelamento que deixou ao menos 15 mortos nos Estados Unidos tem relação com a explosão de um carro em frente a um hotel do presidente eleito Donald Trump.
Os casos aconteceram com poucas horas de diferença, mas a quase três mil quilômetros de distância. O atropelamento foi no sul do país, em Nova Orleans, e a explosão, em Los Angeles, na região oeste. Uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas na explosão do automóvel da Tesla. Havia combustível e fogos de artifício dentro do veículo.
O presidente Joe Biden também chamou a atenção para a possível conexão entre os incidentes, mas pediu para ninguém tirar conclusões precipitadas.
Câmeras de segurança registraram os dois casos. Em Nova Orleans, é possível ver por diferentes ângulos uma picape branca na área do que é considerado um ataque terrorista. O carro avançou em alta velocidade contra a multidão reunida em uma das principais ruas da cidade para comemorar a chegada de 2025. É um dos locais mais boêmios do país, repleto de bares e restaurantes. Além dos 15 mortos, houve mais de 30 feridos.
O motorista ainda abriu fogo contra a polícia e acabou morto. Ele era americano e fez parte do Exército por mais de 10 anos. O homem de 42 anos chegou até mesmo a ser enviado ao Afeganistão. Shamsud-Din Jabbar levava no carro uma bandeira do Estado Islâmico e explosivos caseiros. De acordo com o presidente Joe Biden, ele havia postado vídeos dizendo se inspirar no grupo radical.