Autoridades da Coreia do Sul pediram a prisão do presidente afastado por um impeachment há duas semanas. O Escritório de Investigações sobre Corrupção espera a resposta da Justiça enquanto já tem em mãos perguntas que pretende fazer a Yoon Suk Yeol. A informação foi divulgada pela agência de notícias Yonhap na segunda-feira (30).
Os integrantes do órgão já tentaram ouvir duas vezes o político sobre as intenções dele ao impor uma lei que suspendeu os direitos civis no meio de dezembro, mas ele faltou às audiências. As acusações criminais podem render prisão perpétua ou até mesmo pena de morte.
Yoon foi retirado do cargo por ter imposto uma lei marcial para restringir os direitos civis, sob o pretexto de combater uma ameaça de “agentes pró-Coreia do Norte”, que durou cerca de seis horas. Ele chegou a ordenar o fechamento do Congresso, mas os parlamentares conseguiram reverter a situação e aprovaram o afastamento do chefe do Executivo.
A conclusão do processo de impeachment agora depende do principal tribunal sul-coreano. A decisão final tem que ser tomada até maio, e ele ainda pode retornar ao cargo.