A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já trabalha com uma hipótese para a causa do acidente que matou 39 pessoas em Teófilo Otoni, em Minas Gerais.
Em entrevista ao Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, o Flávio Catarucci, porta-voz da PRF, afirmou que os agentes constataram no local do acidente uma “movimentação de carga indivisível” — uma pedra de granito de grandes proporções, que por algum motivo ainda não apurado, se movimentou dentro da carreta, e causou o tombamento do semirreboque do veículo no exato momento em que o ônibus passava.
O veículo que transportava 45 pessoas então colidiu com a pedra de granito. O acidente é a maior tragédia em rodovias federais na história do país.
“Se estava mal condicionada, mal amarrada, se a suspensão do caminhão não suportou o deslocamento da pedra, são elementos que serão apurados no levantamento da perícia, realizado pela PRF e a polícia científica”, disse.
O porta-voz também esclareceu a informação de que o motorista da carreta fugiu do local.
“A experiência do policiamento nos mostra que em acidentes desta complexidade, o abalo psicológico desses motoristas é muito grande. Não é a 1ª vez que a gente não encontra o motorista no local, e dizer que ele fugiu é prematuro, não vamos jogar sobre ele a responsabilidade sem a constatação concreta disso.”
Em nota, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lamentou o acidente. Ele também disse que o governo de São Paulo disponibilizou equipes da Polícia Técnico-Científica e do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt para auxiliar as autoridades de Minas Gerais no trabalho de reconhecimento.
“Meus sinceros sentimentos aos amigos e familiares das vítimas do gravíssimo acidente entre um ônibus que havia partido de São Paulo em direção a Bahia, e uma carreta na BR-116, no município mineiro de Teófilo Otoni. O governo de São Paulo disponibiliou equipes da Polícia Técnico-Científica e do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt de São Paulo, que já estão a caminho de Minas Gerais para auxiliar as autoridades mineiras no trabalho de reconhecimento” – escreveu Tarcísio nas redes sociais.