O soldado Luan Felipe Alves Pereira, que atirou um manobrista de ponte, na zona sul de São Paulo, no dia 1º de dezembro, foi indiciado por tentativa de homicídio.O PM está preso desde o último dia 5, no Presídio Militar Romão Gomes.
Em nota, a defesa de Luan Felipe considera que a medida é excessiva, já que a vítima testificou não ter sofrido qualquer tipo de lesão com a queda e que o caso está sendo analisado de forma isolada. Os advogados Wanderley Alves dos Santos e Raul Marcolino alegraram também que o soldado está recebendo um tratamento “de abandono e demonização” pelos órgãos estatais.
A Corregedoria da PM analisa individualmente a conduta dos 13 policiais presentes na ocorrência e colhe os depoimentos destes. Além de Pereira, outros seis policiais foram indiciados por lesão corporal, peculato culposo e prevaricação. O Inquérito Policial Militar (IPM) foi relatado ao Tribunal de Justiça Militar e todos os envolvidos respondem na esfera administrativa.
Todos os envolvidos no caso estão afastados de suas funções e não foram identificados, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.