Seria um presente de Natal para o mundo, se confirmado. A notícia foi divulgada pela Reuters: o primeiro-ministro Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestina, Abbas, estavam voando para o Cairo, onde finalizariam o acordo de cessar-fogo para Gaza e de troca de reféns por prisioneiros palestinos.
Corroborando a informação, Netanyahu obteve uma dispensa excepcional para não comparecer a seu julgamento por corrupção e suborno em Tel-Aviv, iniciado na semana passada. Nos últimos dias, as negociações no Catar e no Egito alcançaram um ponto próximo do desfecho. O Hamas aceitou uma presença militar israelense ao longo do corredor Filadélfia, na fronteira com o Egito, e entregou uma lista de reféns que mantém cativos e a de prisioneiros palestinos que quer que sejam soltos.
Um acordo é “iminente”, concordam fontes no Oriente Médio e nos Estados Unidos. “Acreditamos – e os israelenses também – que estamos chegando mais perto, mas também somos cautelosos em nosso otimismo” – disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby. Ele acrescentou que “Já estivemos nessa posição antes, mas não fomos capazes de cruzar a linha de chegada. ” O Hamas também informou que, se Israel não fizer nenhuma nova exigência, um acordo, enfim, poderá ser fechado.
Os negociadores egípcios e catarianos esperam concluir um acordo até 20 de janeiro, quando o presidente Joe Biden transfere a Casa Branca para o antigo inquilino, Donald Trump.
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Mayotte pós-ciclone