O tribunal da Coreia do Sul vai começar a analisar o impeachment do presidente depois do Natal, no dia 27.
A primeira audiência pública vai discutir algumas das principais questões legais do caso e também abrir a discussão para outros temas. É um processo longo, que pode durar seis meses. E, até mesmo, pode decidir pela reintegração do cargo do presidente destituído.
Em 2017, o tribunal demorou três meses para ratificar o impeachment da então presidente Park Geun-hye por abuso de poderes. Em meio a isso, Yoon Suk Yeol foi convocado a prestar depoimento à justiça criminal porque também é alvo de uma investigação sobre insurreição, abuso de autoridade e obstrução do direito.
No fim de semana, promotores cumpriram mandados de prisão contra militares de alto escalão da Coreia do Sul. A crise ocorre depois da tentativa fracassada de decretar lei marcial. O decreto restringiria liberdades civis e substituiria a legislação padrão por leis militares, sob a alegação de “ameaças comunistas” vindas da Coreia do Norte.