Israel aprovou um plano para expandir os assentamentos israelenses nas Colinas de Golã. A região, disputada, fica na fronteira com a Síria, no norte do país. O governo justificou a decisão citando o novo cenário na Síria, após a derrubada da ditadura de Bashar al-Assad e a tomada de poder pelos rebeldes.
Benjamin Netanyahu declarou que fortalecer o Golã é fortalecer o Estado de Israel. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou ao Exército que se prepare para permanecer durante todo o inverno na zona desmilitarizada entre Israel e Síria. A ocupação militar foi ampliada depois da queda de Assad.
Israel capturou a maior parte das Colinas do Golã na Guerra dos Seis Dias de 1967, anexando-as em 1981 Em 2019, o então presidente americano Donald Trump declarou apoio à soberania israelense sobre a região, mas a anexação não foi reconhecida pela maioria dos países. A Síria exige que Israel se retire, mas Israel se recusa, citando preocupações de segurança. Vários esforços de paz falharam.