O ministro do STF, Flávio Dino citou o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” para defender que a Lei da Anistia não deve ser aplicada em casos de ocultação de cadáver. O filme conta o drama de uma família após o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura em 1971, cujo corpo nunca foi encontrado.
O ministro escreveu que o crime de ocultação de cadáver prejudica os familiares por não permitir um “ato tão essencial” que é o sepultamento, e que o filme “Ainda Estou Aqui” tem comovido milhões de brasileiros e estrangeiros com a história do desaparecimento e que os familiares nunca puderam velá-lo e sepultá-lo, apesar de buscas obstinadas”. Agora, os outros ministros vão se manifestar, em plenário virtual, sobre a questão e definirão se o tema terá repercussão geral, e valerá para todos os casos relacionados.