Ex-policiais rodoviários são condenados a mais de 23 anos pela morte de Genivaldo Santos

Julgamento terminou na madrugada deste sábado, em Sergipe
Reprodução

A Justiça de Sergipe condenou três ex-policiais rodoviários federais pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, que asfixiado dentro da viatura, em maio de 2022.

O júri popular de William de Barros, Paulo Rodolpho Nascimento e Kleber Freitas terminou neste sábado de madrugada depois de mais de dez dias de sessões. Genivaldo de Jesus Santos morreu asfixiado durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal, quando pilotava uma moto na cidade de Umbaúba. A vítima foi trancada no porta-malas da viatura da PRF e submetida à inalação de gás lacrimogêneo.

O trio está preso desde outubro de 2022 e foi demitido da corporação em agosto do ano passado. A defesa ainda pode recorrer da condenação. William de Barros, que abordou Genivaldo no início da ocorrência e segurou a porta da viatura após a bomba de gás lacrimogêneo ter sido jogada no porta-malas, recebeu pena de 23 anos.

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Kleber Freitas, que fez, por cinco vezes, uso de spray de pimenta contra Genivaldo, também foi condenado a 23 anos de prisão. Paulo Rodolpho, que chegou após a abordagem já iniciada, jogou a bomba e segurou a porta, recebeu pena de 28 anos.

Após a sentença, familiares da vítima falaram que, apesar da condenação, o sentimento não é de felicidade.

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