Os Estados Unidos mandaram fechar a embaixada na Ucrânia por uma ameaça de ataque aéreo. Em comunicado, a representação diplomática disse que a decisão ocorreu por excesso de cautela. Funcionários da Embaixada estão sendo instruídos a se abrigarem no local. A Embaixada dos EUA recomenda que os cidadãos estejam preparados para se abrigar imediatamente no caso de um alerta aéreo ser anunciado.
Ucrânia faz primeiro ataque com míssil americano contra Rússia
Pela primeira vez, a Ucrânia atacou o território da Rússia com mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos nesta terça-feira (19). A informação foi confirmada pelo jornal ucraniano RBC. Segundo uma fonte do exército ouvida pelo jornal, o alvo era uma instalação militar russa perto da cidade de Karachev, a aproximadamente 130 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, e foi atingido com sucesso.
O lançamento ocorre dois dias depois de o presidente americano, Joe Biden, ter dado sinal verde para que os ucranianos atacassem a Rússia com o armamento – depois de muita insistência de Kiev. Os Sistemas de Mísseis Táticos do Exército dos Estados Unidos permitem ataques com precisão a mais de 300 quilômetros de distância dos alvos.
Isso significa que, partindo da Ucrânia, podem atingir alvos na fronteira, mas não em locais mais distantes como, por exemplo, a capital Moscou. O presidente russo, Vladimir Putin, considera o ato uma escalada no conflito e havia prometido represálias.
Putin assina decreto sobre uso de arma nuclear
O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que amplia as possibilidades de uso de armas nucleares. De acordo com o documento, Moscou se reserva o direito de usar armas nucleares em resposta ao uso de armas de destruição em massa contra ela ou seus aliados. Também reafirma o entendimento do governo de que qualquer ataque de um país sem armas atômicas, como a Ucrânia, mas apoiado por uma potência nuclear, como os Estados Unidos, pode ser considerado uma agressão “conjunta”.
Enquanto isso, a Rússia também iniciou a produção em massa de abrigos antibombas móveis que podem proteger contra uma variedade de ameaças provocadas pelo homem e desastres naturais, incluindo radiação e ondas de choque. A unidade padrão acomoda 54 pessoas. O Ministério de Emergências não confirmou que as construções tenham relação com o acirramento das tensões na guerra.