A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), a Operação Contragolpe, voltada a desarticular uma organização criminosa investigada por planejar um golpe de Estado que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, em 2022.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, comentou sobre a gravidade do caso e enfatizou que crimes contra a democracia são intoleráveis. Ele reforçou a importância das investigações para preservar o estado democrático de direito no Brasil.
As apurações, iniciadas após ações ilícitas registradas entre novembro e dezembro daquele ano, apontam que o grupo contava com um alto nível de conhecimento técnico-militar. Segundo a PF, a maioria dos investigados possui formação nas Forças Especiais do Exército.
Entre os planos identificados estava o chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que, em 15 de dezembro de 2022, teria como objetivo o assassinato dos candidatos eleitos à Presidência e Vice-Presidência da República. O esquema incluía também a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que estaria sendo monitorado pelos conspiradores.