A Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Sul prendeu um foragido suspeito de liderar atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O detido ficou conhecido como chefe da “máfia do pix”, responsável por arrecadar dinheiro para a alimentação dos manifestantes nos acampamentos golpistas. A prisão ocorreu na BR-290, em Rosário do Sul.
Os policiais acompanharam a rota de um veículo que desviava o trajeto para não passar por postos policiais. A equipe, então, resolveu abordar o carro, próximo à entrada da cidade de Rosário do Sul. Na direção, estava um cidadão uruguaio, acompanhado de um cidadão brasileiro, de 46 anos, natural de Cuiabá. Ao consultarem o nome do brasileiro nos sistemas, os policiais rodoviários federais encontraram um mandado de prisão emitido pelo Supremo Tribunal Federal.
Aos policiais, afirmou que estava escondido no Uruguai e que retornou ao Brasil apenas para comprar uma geladeira. A lista associada ao mandado de prisão inclui terrorismo; ameaça; perseguição; dano qualificado; incêndio; descumprimento de determinação do poder público para impedir a propagação de doença contagiosa; associação criminosa com uso de armas; destruição de bem especialmente protegido por lei; e pichação ou degradação de local público.
O preso foi encaminhado à polícia judiciária em Rosário do Sul e, em seguida, deve ser transferido para um presídio, onde permanecerá à disposição da Justiça. O veículo, com placa do Distrito Federal, foi recolhido ao pátio por estar com o licenciamento vencido. O uruguaio foi liberado.