A vitória do candidato Republicano Donald Trump, nesta quarta-feira (6), nas eleições americanas de 2024 repercutiu entre líderes e autoridades na Europa e em outras partes do mundo.
Israel
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi o primeiro a parabenizar Trump pela vitória. O premiê destacou a vitória do republicano como “O maior retorno da história”. Ele também se manifestou pelas redes sociais.
“Seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para a América e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América. Essa é uma grande vitória!” – publicou Netanyahu no X.
Ucrânia
No leste europeu, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou contar com “apoio bipartidário forte e contínuo para a Ucrânia nos EUA”. O líder também relembrou o encontro que teve com o Republicano e as discussões sobre uma parceria estratégica entre os governos de Kiev e Washington.
Zelensky também afirmou apreciar a abordagem de “paz pela força” em assuntos globais. Ele destacou que este é “exatamente o princípio que pode praticamente trazer a paz justa para a Ucrânia mais perto.”
Europa
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, foi um dos primeiros líderes europeus a parabenizar Trump pelo triunfo. O premiê possui uma ideologia semelhante à do republicano e declarou preferir Donald Trump ao invés da democrata Kamala Harris.
Já no Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer ressaltou a aliança transatlântica entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Ele disse estar ansioso para trabalhar em conjunto com Trump em setores como economia, tecnologia e segurança.
O presidente francês, Emmanuel Macron, parabenizou Donald Trump pelas redes sociais. “Parabéns, Presidente Donald Trump. Pronto para trabalharmos juntos como fizemos por quatro anos. Com suas convicções e as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade” – publicou Macron.
Rússia e China
Por outro lado, uma porta voz do Kremlin declarou que os Estados Unidos devem se preocupar em “consertar sua democracia” ao invés de acusar outras nações. A fala leva em consideração uma suposta influência russa na primeira vitória de Trump, em 2016.
A China manteve uma posição neutra em relação aos resultados das eleições americanas. O governo de Pequim disse esperar uma “coexistência” entre os dois países.
Alexandre Mansano (sob supervisão de Beatriz Ferrete)