Um dia antes das eleições presidenciais nos EUA, a disputa acirrada entre a candidata democrata, vice-presidente Kamala Harris, e o ex-presidente republicano Donald Trump está em destaque. A União Europeia (UE) observa atentamente as pesquisas eleitorais, preparando-se para uma possível vitória de Trump.
A chegada dele à Casa Branca em 2017 marcou uma mudança significativa nas relações políticas com a Europa. Naquele período, o republicano apoiou o Brexit e se alinhou com líderes populistas da Polônia e da Hungria, alterando o panorama das alianças e reavivando debates sobre a relevância da OTAN, ao mesmo tempo em que exigia que os países europeus aumentassem seus investimentos em defesa.
Agora, sete anos depois, a perspectiva de um retorno de Trump à presidência não é bem recebida pela maioria dos governos europeus. Umas das preocupações com a possível reeleição é que Trump interrompa a ajuda americana à Ucrânia e busque um acordo com a Rússia. Além disso, a União Europeia pode considerar medidas comerciais de retaliação caso enfrente uma política econômica mais agressiva dos EUA.