Policiais civis deflagram a “Operação Quéops”, contra um esquema de pirâmide financeira. Os agentes buscam cumprir 10 mandados de busca e apreensão e seis de prisão, além do sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros. A ação conta com o apoio do Ministério Público.
Segundo os agentes, esta seria a maior pirâmide que atuou no estado do Rio de Janeiro, acumulando lucros às custas do prejuízo financeiro de centenas de pessoas. O grupo atua desde 2015 e já teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão.
Durante as investigações, as vítimas relataram que foram iludidas a contratar empréstimo bancário, tendo a empresa criminosa como intermediária, junto aos bancos. Os criminosos ficavam com 90% do valor do empréstimo, repassando apenas 10% para as vítimas.
A empresa dizia se responsabilizar pela quitação de um novo empréstimo bancário, em 12 meses, e o ganho de 10% serviria para quitar parte do empréstimo antigo, o que parecia atrativo para as vítimas. Os criminosos pagavam três ou quatro parcelas, e passavam a não mais honrar o compromisso. A partir das investigações, 39 pessoas foram denunciadas pelos crimes de estelionato e organização criminosa. O grupo atuaria, ainda, no estado de São Paulo.