A Procuradoria Geral da República concluiu que há indícios suficientes para acusar o deputado federal André Janones, do Avante-Minas Gerais, além de Mário Celestino da Silva Junior e Alisson Alves Camargo – seus dois assessores – por peculato.
No entanto, ao invés de prosseguir com a acusação formal, a PGR optou por propor um acordo de não “persecução penal”, condicionando a suspensão do processo por 60 dias. No documento, o vice-procurador Geral da República, Chateaubriand Filho, diz que a investigação confirmou indícios criminais que configuram a “rachadinha”. No mês passado, eles foram indiciados pela Polícia Federal por corrupção passiva, peculato e associação criminosa.
O relatório da P-F, enviado ao STF, aponta Janones como “eixo central” do esquema. Ele é acusado de supostamente participar de um esquema de desvio de salários de assessores do gabinete para cobrir despesas de campanhas eleitorais. O deputado nega. A investigação resultou no mandado de prisão preventiva e de buscas e apreensões expedidos pelo STF.