Um recente estudo do Observatório Nacional da Mulher na Política, da Câmara dos Deputados, revelou que mais de 700 municípios não atenderam à cota mínima de candidaturas femininas exigida pela legislação. De acordo com a norma, cada partido deve assegurar que pelo menos 30% de suas candidaturas para a Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras de vereadores sejam compostas por mulheres.
A lei eleitoral foi criada para promover a participação feminina nas disputas políticas, mas os dados mostram que a implementação ainda enfrenta desafios significativos. No ranking global de representação feminina, o Brasil ocupa a 134ª posição entre 180 países, conforme informações da União Interparlamentar.
O levantamento identificou que o estado do Rio de Janeiro apresentou a menor participação feminina, com apenas 34,3% de candidaturas de mulheres, enquanto Mato Grosso do Sul se destacou com a maior proporção, alcançando 36,5%. Esses números evidenciam a necessidade urgente de políticas mais efetivas para garantir a inclusão e a representação das mulheres na política brasileira.
À medida que as eleições avançam, fica claro que o compromisso com a igualdade de gênero ainda é um desafio a ser enfrentado. A sociedade e os partidos políticos precisam unir esforços para garantir que a presença feminina nas esferas de decisão seja não apenas uma meta, mas uma realidade.