O ex-jogador de futebol chileno Jorge Valdivia vai permanecer em prisão preventiva depois de ser denunciado pelo crime de estupro. A decisão foi tomada pela justiça depois da formalização da denúncia feita pelo Ministério Público do Chile.
A juíza do caso disse que a liberdade de Valdivia representa um perigo para a segurança da sociedade e determinou um prazo de 90 dias para a investigação. Ele é investigado desde o início desta semana pela Promotoria pelo suposto crime de abuso sexual contra uma mulher que trabalha como tatuadora.
O crime teria ocorrido no último domingo (20), depois dele ter ido a um restaurante. A mulher diz que se encontrou com Valdivia para discutir o desenho de uma tatuagem que o ex-jogador de futebol desejava fazer, e que eles tomaram dois drinks. Na manhã seguinte, a mulher afirma que acordou em seu apartamento confusa e com dores vaginais. A suposta vítima fala na denúncia que revisou as câmeras de segurança do prédio, e descobriu que chegou com o ex-atleta em sua casa depois das dez da noite de domingo.
Em comunicado, Jorge Valdivia, de 41 anos, negou de modo veemente ter agredido sexualmente qualquer pessoa. Disse que manteve uma relação consensual com uma mulher adulta e que vai colaborar com o Ministério Público para esclarecer os fatos. Valdivia atuou pela seleção chilena, pelo Colo-Colo e pelo Palmeiras, sendo considerado um ídolo pelo clube paulista.