Esta edição de Money, da New Yorker, mostra, na 40ª capa do artista Eric Drooker, que os egos dos que trabalham em Wall Street é do tamanho de seus arranha-céus, ambos “colossais”. São pessoas que “se sentem acima de tudo”. Para ele, porém, o bairro financeiro de NYC “é um dos motores da vida na cidade”.
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“ISSO JÁ É GUERRA, F2&XPU%#” (Reportagem sobre as gangues na Alemanha)
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Jornais do Oriente Médio
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Jornais do Oriente Médio falam da morte de um comandante israelense em Gaza (Yedioth Aharonoth, em hebraico, Jerusalem Post, Haaretz e Gulf News); do ataque de um drone à casa do primeiro-ministro Netanyahu, em Ceasarea (The National); genocídio em Gaza (no Kuwait Times); e a promessa de retaliar qualquer ataque de Israel, no (Iran Daily).
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Israel propõe cessar-fogo ao Líbano
Uma proposta israelense de cessar-fogo para o Líbano foi entregue aos Estados Unidos, na semana passada, e deve ser apresentada, nesta segunda-feira, ao primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, pelo enviado especial da Casa Branca a Beirute, Amos Hochstein.
Quem a viu duvida que seja aprovada pelo Líbano. Israel quer que suas tropas tenham uma “aplicação ativa” caso o Hezbollah tente se rearmar ao lado da fronteira israelense, e mais: que a sua força aérea seja livre para operar no céu libanês. Ou seja: voltar à guerra atual, se necessário.
O que Israel está propondo é o que os capacetes azuis das forças de paz da ONU, a UNIFIL, deveriam fazer: impor a Resolução 1701, do Conselho de Segurança, que exige que o exército nacional do Líbano seja a única força armada no sul do país. O Hezbollah tomou conta do sul do Líbano mesmo durante o mandato da UNIFIL, levantando torres de observação ao lado do seu quartel-general, sem que fosse incomodado, e escavassem túneis que chegaram à fronteira com Israel, embutindo plataformas de lançamento de mísseis.
Se aceita, a proposta israelense permitiria o retorno de 80 mil deslocados libaneses às suas casas ao sul do Líbano, e que outros 60 mil israelenses retornassem às suas casas ao norte de Israel, depois de um ano vivendo ao sul de Israel. Os bombardeios cessariam em ambos os lados e também ao sul de Beirute, o bastião do Hezbollah.
Neste fim de semana, Israel mirou as filiais de um banco nebuloso, não licenciado, conhecido por Associação Al-Qard Al-Hassan, onde o Irã deposita dinheiro para financiar o Hezbollah. “Vamos atacar muitos locais (do banco) nas próximas horas, e mais locais durante a noite. Nos próximos dias, revelaremos como o Irã financia a atividade terrorista do Hezbollah usando instituições e associações civis como cobertura”, disse o porta-voz militar de Israel, almirante Daniel Hagari, no domingo à tarde.
A França também quer reerguer o Líbano, agora que o Hezbollah está enfraquecido, tendo toda a sua cúpula sido decapitada por Israel.
As últimas eleições parlamentares no Líbano foram realizadas em 2022. Foi quando o presidente Michal Aoun, pró-Hezbollah, encerrou seu mandato. O governo de transição do primeiro-ministro Najib Mikati praticamente se perpetuou. O líder assassinado Hassan Nasrallah estava em campanha para eleger um presidente que o apoiasse e não ousasse desarmar o seu grupo. Já houve 14 votações no Parlamento para eleger um presidente, que requer 2/3 dos deputados, e todas fracassaram. O sistema eleitoral é sectário: o presidente do Parlamento deve ser xiita, o presidente do país deve ser cristão maronita e o primeiro-ministro, sunita. Metade do parlamento é reservada aos cristãos e a outra, aos muçulmanos, incluindo os drusos. O líder druso, Walid Jumblatt, quer separar a conexão Líbano-Gaza, que foi criada, militarmente, pelo Hezbollah, em solidariedade a Yahya Sinuar, do Hamas, para que as negociações políticas corram independentes. Um enviado de Israel ao Egito voltou sem solução para as negociações para cessar-fogo e libertação dos reféns, emperradas há dois meses.
Enquanto Israel e Líbano não engrenam uma saída para o cessar-fogo, o Hezbollah dispara mísseis e drones em todo o norte israelense, e os aviões de Israel bombardeiam o sul e o norte libanês. Um dos drones acertou o quintal de um vizinho do primeiro-ministro Netanyahu, em Ceasarea, ao norte de Tel-Aviv, no final de semana, aumentando as ameaças de retaliação ao Irã, que podem ser executadas a qualquer momento, agora que o novo sistema de defesa aérea dos EUA, o THAAD, já está pronto a funcionar.
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Israel revela o “tesouro” do Hezbollah
O tesouro do Hezbollah foi revelado nesta segunda-feira pelo porta-voz militar de Israel. Ele está debaixo do Hospital Al-Sahel, em Dahiya, ao sul de Beirute, e guardaria 500 milhões de dólares em dinheiro, além de ouro.
Tão logo o contra-almirante Daniel Hagari, o porta-voz militar em Tel-Aviv, fez a revelação, distribuindo um croqui do prédio com seu bunker, o hospital foi esvaziado, por temor de um bombardeio. O diretor do Al-Sahel, Fadi Alameh, desmentiu a existência de um cofre com o tesouro, e pediu ao exército libanês para fazer uma visita. Ele convidou também observadores internacionais. O Hezbollah não comentou as informações.
O porta-voz Hagari tranquilizou Alameh dizendo que Israel não iria atacar o hospital. “Esse bunker foi deliberadamente colocado sob o hospital em ambos os lados. Você pode ver os prédios sob os quais estão localizados os poços de entrada do bunker”. Desde o domingo, caças israelenses atacaram vinte filiais do Qard al-Hassan, que funciona como banco, sancionado pelos EUA, e atende a mais de 200 mil pessoas.
“As instalações que atacamos pertencem ao Hezbollah e estão disfarçadas de locais civis, mas seu único objetivo é reforçar as capacidades terroristas da organização. O Hezbollah criou efetivamente um estado dentro de um estado”, declarou Hagari. Para ele, “o Líbano tem estado atolado em uma crise econômica nos últimos anos, e o Hezbollah explorou isso para fortalecer seu controle sobre o país”. Ele acrescentou: “Esse dinheiro poderia ter sido usado para reabilitar o Líbano, mas foi para reabilitar o Hezbollah. Os aviões da Força Aérea [israelense] estão observando o local e continuarão a rastreá-lo”.
A agência de direitos humanos da ONU condenou os ataques de Israel contra Al-Qard al-Hasan, a instituição financeira afiliada ao Hezbollah. Os ataques levaram a “outra onda de deslocamento” e causaram “danos extensos a objetos civis”, incluindo “propriedades residenciais, infraestrutura civil e instalações comerciais. ”
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Capa da Time com Yahya Sinuar
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FOTOS DE UM MUNDO QUE NÃO VEMOS
O Concurso de Fotomicrografia Small World 2024 anunciou seus vencedores entre 2.100 concorrentes de 80 países. Iniciado em 1974, a cada ano os trabalhos inscritos revelam o progresso da tecnologia.
Neste ano, por exemplo, uma foto ampliou um fragmento de asa de borboleta na ponta de uma seringa, invisível a olho nu. As fotos parecem feitas por Inteligência Artificial, irreais. Mas não.
As primeiras cinco fotos premiadas, escolhidas por um painel de fotógrafos profissionais e cientistas:
1º – Células tumorais no cérebro de um camundongo, foto de Bruno Cisterna e Eric Vitriol;
2º – Um arco elétrico entre um pino e um fio. Foto do dr. Marcel Clemens;
3º – A folha de uma planta de cannabis. Chirs Romaine e Port Townsend;
4º – Uma visão do intestino delgado de um camundongo. Dra. Amy Engevik; e
5º – Ovos de polvo, por Thomas Barlow e Connor Gibbons.
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A capa com o Sinwar é parte de uma série. Veja acima
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da BandNews TV*