O governo da Argentina anunciou que vai submeter a um “teste de idoneidade” cerca de 40 mil funcionários públicos. Aqueles que não conseguirem passar serão exonerados. O objetivo é comprovar que os funcionários teriam sim capacidade de exercer suas funções.
O teste será obrigatório para todos os funcionários do Estado com contratos previstos para vencer em 31 de dezembro. Na Argentina, a assinatura de contratos é uma prática comum. Há funcionários públicos que são permanentes, em um sistema parecido com o que temos no Brasil, e também outros acordos renovados todo final de ano.
Desde que assumiu o governo, o presidente Javier Milei aplica um forte ajuste fiscal que denominou de política “da motosserra”. Suas decisões de diminuir departamentos dentro do governo implicou dezenas de milhares de demissões, multiplicadas também pelo freio em obras públicas.