Médicos do Samu são indiciados por fraude em jornada de trabalho no RS

Um esquema de fraude nas jornadas de trabalho do Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Rio Grande do Sul, que envolvia médicos reguladores manipulando o sistema de ponto-eletrônico, resultou no indiciamento de 42 pessoas. Esses médicos, responsáveis por organizar os atendimentos, deixavam a base de operação com menos funcionários do que o necessário.

A investigação revelou que os coordenadores estavam cientes e até incentivavam a fraude, inserindo escalas falsas no sistema de saúde do estado. Cinco dos indiciados estão sendo acusados por crimes como prevaricação, inserção de dados falsos em sistemas de informação e falsidade ideológica.

O crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público deixa de exercer suas funções, prejudicando o serviço público para favorecer interesses próprios. Esse tipo de prática impacta diretamente a eficiência dos atendimentos do Samu, já que a ausência de profissionais compromete a agilidade e a qualidade do socorro.

A fraude, além de gerar prejuízos ao sistema de saúde, coloca em risco a vida de pacientes que dependem do serviço de emergência no Rio Grande do Sul.

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