O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou, nesta sexta-feira (7) na Assembleia Geral das Nações Unidas, em um momento de alta tensão no Oriente Médio.
Dezenas de delegações se retiraram do plenário após a entrada de Netanyahu. O premiê israelense foi vaiado antes de discursar, e o presidente da sessão precisou pedir silêncio.
Em seu discurso, Netanyahu abordou o atual conflito na região, destacando a postura de Israel frente aos acontecimentos. Ele fez questão de esclarecer que o país não está em guerra com o povo libanês, mas sim com o grupo militante Hezbollah, que opera a partir do Líbano e é considerado por Israel uma ameaça significativa à sua segurança.
O premiê israelense reiterou que o objetivo das ações militares de seu governo não é prejudicar os civis libaneses, mas combater o Hezbollah, que ele descreveu como uma organização terrorista que utiliza o território do Líbano para lançar ataques contra Israel.
Netanyahu também reforçou o compromisso de Israel em se defender de qualquer ameaça externa, ao mesmo tempo em que apelou à comunidade internacional para que reconheça o perigo representado pelo Hezbollah e outras forças que desestabilizam a região.
