Nesta quarta-feira (25), durante a Assembleia Geral da ONU, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, enfatizou que o país deseja a paz mais do que qualquer outra nação. O alerta vem acompanhado de um relatório alarmante sobre planos do presidente russo Vladimir Putin para atacar usinas nucleares e a infraestrutura crítica da Ucrânia.
Zelensky advertiu que qualquer ataque com mísseis ou drones poderia resultar em um “desastre nuclear”, afetando não apenas a Ucrânia, mas também as regiões vizinhas, já que “a radiação não respeitará as fronteiras do estado”.
O presidente ucraniano destacou que a segurança nuclear é um componente fundamental em sua fórmula de paz, apresentada há dois anos e que já conta com o apoio de quase 100 países e organizações internacionais. Ele ressaltou que “a maioria no mundo entende o que está em jogo”, indicando a gravidade da situação e a necessidade de ação internacional.
Zelensky também mencionou a importância de responsabilizar a Rússia pelos crimes de agressão cometidos durante o conflito. Ele afirmou que a paz não pode ser alcançada sem a inclusão da Ucrânia no processo, enfatizando que a Rússia, com seu tamanho 20 vezes maior que o da Ucrânia, busca expandir seu território de forma insana. Nações como Brasil e China foram citadas como parte das discussões sobre propostas de paz.