O Tribunal de Contas da União (TCU) estima que um ajuste no desenho do programa Bolsa Família poderia gerar uma economia anual de aproximadamente 12 bilhões de reais. De acordo com o órgão, seria possível alcançar uma alocação mais eficiente dos benefícios, mantendo o mesmo nível de impacto no combate à pobreza. As informações fazem parte de um relatório de fiscalização que foi enviado ao Congresso Nacional.
Segundo o TCU, o atual formato do programa cria incentivos para que membros de uma mesma família se registrem separadamente, o que compromete a eficiência da distribuição dos recursos. Com base nessas constatações, o tribunal recomendou ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome uma readequação do Bolsa Família, em colaboração com o próprio TCU, para promover uma readequação.