Cerca de 700 mil israelenses foram às ruas neste domingo para pressionar o governo a assinar um cessar-fogo com Hamas para acabar com a guerra em Gaza e libertar os reféns ainda em poder do grupo.
A população aumentou a mobilização depois da descoberta que seis reféns foram mortos quando as forças militares de Benjamin Netanyahu se aproximaram do local, onde eram mantidos em cativeiro. Esse foi o maior protesto desde o dia 7 de outubro do ano passado, quando o grupo extremista atacou Israel e matou mil e 200 pessoas.
Em Tel Aviv, os manifestantes se concentraram perto das sedes do governo. A mobilização seguiu ainda durante a noite com bloqueios de avenidas e rodovias. Indústrias e empreendedores do setor de alta tecnologia de Israel se somaram às críticas ao governo e apoiaram a convocação da paralisação para esta segunda-feira (2).
A aliança entre diferentes atores públicos revela o nível de insatisfação da população com a condução da guerra pelo governo de Benjamin Netanyahu.