Em 2023, 280 trabalhadores humanitários foram mortos em 33 países. A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a “violência inadmissível” de que são vítimas esses profissionais.
O número de assassinatos de trabalhadores humanitários foi um recorde impulsionado pela Guerra em Gaza. Em 2023, houve o registro de 163 profissionais mortos em Gaza, o que representa mais da metade das mortes de trabalhadores humanitários contabilizadas no mundo. O falecimento desses profissionais nos primeiros três meses da guerra entre Israel e Hamas foi causado principalmente pelos bombardeios aéreos.
O Sudão e o Sudão do Sul são os outros dois locais com mais registros de mortes de trabalhadores humanitários, com 25 e 34, respectivamente. Em 2022, em todo o mundo, foram contabilizados 118 assassinatos desses profissionais.
As estimativas de mortes de trabalhadores humanitários em 2024 são ainda maiores. Segundo a ONU, este ano poderá ser “muito mais mortal”. Entre 1º de janeiro e 9 de agosto de 2024, 176 desses profissionais morreram, de acordo com dados do Aid Worker Security Database. Desse número, 121 casos aconteceram em territórios palestinos ocupados.
Veja o ranking dos 10 locais com mais casos de mortes de trabalhadores humanitários:
1 – Faixa de Gaza: 163 mortes
2 – Sudão do Sul: 34 mortes
3 – Sudão: 25 mortes
4 – Israel: 7 mortes
5 – Síria: 7 mortes
6 – Etiópia: 6 mortes
7 – Ucrânia: 6 mortes
8 – Somália: 5 mortes
9 – República Democrática do Congo: 4 mortes
10 – Mianmar: 4 mortes