A Voepass concluiu neste fim de semana a retirada dos destroços do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. Todo o material foi encaminhado para Ribeirão Preto, também no interior paulista, onde fica a sede da empresa, para ser armazenado. Segundo a companhia aérea, as bagagens de vítimas do acidente já foram recolhidas e estão em processo de limpeza para serem devolvidas às respectivas famílias.
Este material não fará parte da investigação do cenipa. Os parentes ainda aguardam um seguro obrigatório de indenização dos 62 mortos do trágico acidente da Voepass.A garantia vale para todos os aviões que circulam pelo País, e funciona como um “Dpvat da aviação” – o valor é fixo e pode chegar a 102 mil reais por pessoa. Ele é sempre acionado em caso de acidentes.
De acordo com o advogado, o pagamento do seguro não é a única responsabilidade da empresa. Ainda há discussões por danos morais e materiais, e até o impacto do resultado das investigações sobre o caso. Para especialistas que acompanham o caso, a Latam, que emitiu parte das passagens e opera trechos com a parceria da Voepass, também pode ser acionada pelas famílias.