A inflação mensal na Argentina teve queda de 0,6 pontos percentuais em comparação ao mês de junho. Segundo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo Instituto Nacional a inflação fechou em 4% em julho. O presidente da Argentina tem como meta alcançar o “déficit zero” ainda este ano.
O país passa por um reajuste econômico no governo do atual que promoveu cortes de gastos públicos. Em 2023 através de medidas de Milei foram paralisadas obras federais, também foram retirados subsídios de tarifas de serviços essenciais como transporte, água e luz. Com isso o preços ao consumidor, como o da carne, disparou.
Apesar da queda na taxa de inflação, o preço de serviços públicos, de alimentos e transporte ainda são elevados no país. Em média 41,7% da população está abaixo da linha da pobreza, segundo o Indec. O Produto Interno Bruto (PIB) também recuou em 5,1% no primeiro trimestre. Setores de hotéis e restaurantes, bebidas alcóolicas e tabaco, água, eletricidade e gás tiveram maior variação mensal. Já calçados e transporte menor variação.