O presidente do Chile subiu o tom das críticas contra Nicolás Maduro. Gabriel Boric disse “não ter dúvidas” de que o chavista tentou cometer fraude. Caso contrário, o governo apresentaria as atas das eleições. Boric ainda acusou Maduro de cometer “graves violações aos direitos humanos”, reprimindo protestos e perseguindo opositores.
Apesar de não reconhecer Nicolás Maduro como presidente para um terceiro mandato, o Chile mantém o cuidado de não chamar o candidato opositor Edmundo González de “presidente eleito”, como Argentina e Peru, por exemplo.
Para Boric, a comunidade internacional não pode “cometer os mesmos erros” do passado. Em 2019, parte do mundo reconheceu o opositor Juan Guaidó como presidente eleito. Na prática, no entanto, ele nunca assumiu o poder.