Após realizar audiências de custódia, de forma virtual, nesta sexta-feira (12), o Supremo Tribunal Federal (STF), manteve as prisões preventivas dos cinco presos pela Polícia Federal (PF), na fase de investigação que apura o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência durante o governo do presidente Bolsonaro.
Os trabalhos foram conduzidos por um juiz Instrutor do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que determinou as prisões nesta quinta-feira.
Estão presos Mateus de Carvalho Sposito, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República; o empresário Richards Dyer Pozzer; o influencer digital Rogério Beraldo de Almeida; o policial federal, Marcelo Araújo Bormever e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do exército.
De acordo com as investigações, a Abin foi utilizada durante o governo Bolsonaro para favorecer filhos do ex-presidente, monitorar ilegalmente ministros do Supremo Tribunal Federa e políticos opositores.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, negou as acusações de uso ilegal do órgão, durante sua gestão.