Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as vendas relacionadas à Páscoa deverão somar R$ 3,36 bilhões na Páscoa, apresentando uma leve queda de 1,4% em relação ao ano anterior. A valorização do cacau no mercado internacional, e a desvalorização do real, que passou de R$ 5,00 para R$ 5,80 são fatores fundamentais para a queda.
Até 2024, o varejo vinha demonstrando sinais de recuperação nas vendas da época, depois dos impactos provocados pela pandemia desde 2021. No entanto, essa expectativa positiva deve ser interrompida em 2025.
A expectativa é de que a Páscoa deste ano seja marcada por um comportamento mais cauteloso nas compras. Segundo um levantamento preliminar da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), os ovos de chocolate estão, em média, 9,52% mais caros em 2025, o acumulado do preços dos ovos nos últimos três anos de Páscoa chega a 43%. O maior reajuste foi registrado em 2023, com alta de 18,61%, enquanto em 2024 a elevação foi de 10,33%. O chocolate e os bombons também subiu em 27,09%, e 13,58%.
Problemas climáticos reduziram a oferta mundial de cacau, fazendo com que o preço desse insumo essencial disparasse nos últimos três anos.