A Procuradoria-Geral da República tem 15 dias para se manifestar sobre a ação que defende a demolição do muro construído na Cracolândia pela Prefeitura de São Paulo. O prazo foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Na última terça-feira (21), a gestão Ricardo Nunes argumentou ao STF que a derrubada da obra trará danos irreversíveis, e ressaltou que o muro não busca segregar as pessoas em situação de rua. Com 40 metros de extensão e 2 metros e meio de altura, a obra confinou usuários de drogas que se concentram na região da Santa Ifigênia, perto da estação da Luz.
Ontem (22), a Prefeitura realizou uma ação com médicos, assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros. O objetivo era tentar encaminhar dependentes químicos aos centros de reabilitação. A Prefeitura de São Paulo diz que as clínicas de reabilitação buscam não só tratar a dependência química, como também preparar o indivíduo para o mercado de trabalho. Atualmente, a rede possui três mil vagas de emprego.