Novos ataques dos EUA matam 14 supostos traficantes de drogas

Bombardeios acontecem em meio ao aumento das tensões no Caribe
Reprodução: BandNews TV

Uma série de ataque dos Estados Unidos contra supostas embarcações de drogas no Mar do caribe deixaram 14 mortos e um sobrevivente, conforme informado pelo secretário de Defesa dos Estados, Pete Hegseth, nesta terça-feira (28).

Em postagem na rede social “X”, Hegseth disse que as autoridades mexicanas ficaram responsáveis pela operação de busca e resgate do único sobrevivente dos três bombardeios, que aconteceram nessa segunda-feira (27).

“Os quatro navios eram conhecidos pelo nosso aparato de inteligência, transitando por rotas conhecidas de narcotráfico e transportando narcóticos”, disse Hegseth, sem fornecer nenhuma evidência.

O secretario, no entanto, publicou um vídeo de aproximadamente dois minutos que mostrava duas embarcações paradas na água antes de serem explodidas por um projétil norte-americano. Outra gravação mostra outro barco em movimento antes de ser abatido.

Tensão no Caribe

Os novos ataques acontecem em um momento de extrema tensão entre os Estados Unidos e Venezuela. Os bombardeios focam em supostas embarcações de drogas em um “conflito armado” entre a Casa Branca e cartéis do narcotráfico. O presidente norte-americano, Donald Trump, passou a considerar as organizações criminosas como facções terroristas e sugeriu que ataques em terra podem acontecer eventualmente

O governo de Washington também aumentou consideravelmente a presença militar no Mar do Caribe, principalmente após os EUA anunciar, na última sexta-feira (24), o envio do grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald R. Ford para a região do Caribe, em uma medida focada em aumentar a presença militar próxima à costa venezuelana.

O US Gerald R. Ford é descrito pela Marinha norte-americana como o maior e mais avançado porta-aviões do mundo, possuindo um reator nuclear e a capacidade para armazenar mais de 75 aeronaves e um arsenal de mísseis de médio alcance.

Além disso, Washington dobrou na última semana a recompensa por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro. O valor agora é de US$ 50 milhões, mais do que o oferecido por Osama Bin Laden após os ataques de 11 de setembro de 2001.

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