A circulação dos trens da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo (SP), após o descarrilamento, segue sem prazo para normalização, segundo a concessionária ViaMobilidade nesta quarta-feira (10). O acidente, que ocorreu na manhã de terça-feira (9), danificou um importante equipamento de sinalização de via.
Como o dispositivo que precisará ser substituído vem da França, ainda não há previsão para que o reparo seja concluído. “Nesse período, o trecho [entre as estações Vila Sônia – Profª Elisabeth Tenreiro e São Paulo-Morumbi] seguirá operando em via única, com velocidade reduzida e intervalos maiores”, informou a concessionária.
Adicionalmente, 10 ônibus do sistema Paese (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência) vão atender os passageiros entre a estação Vila Sônia e São-Paulo Morumbi. A concessionária também disponibilizou nove ônibus do Expresso Taboão para atender a demanda dos clientes e evitar atrasos e superlotação das plataformas.
“A ViaQuatro lamenta os transtornos e recomenda que, durante esse período, os clientes antecipem sua saída, considerando o maior tempo de viagem”, publicou a empresa. Além disso, o número de funcionários e de avisos sonoros informando a falha foram ampliados.
O descarrilamento foi o primeiro na história da Linha 4-Amarela, que teve a operação comercial iniciada há mais de 15 anos, em junho de 2010. O episódio ocorreu após o trem deixar a estação Vila Sônia, na Zona Oeste de São Paulo, em direção à Luz, no Centro. O último carro da composição saiu dos trilhos e a estrutura do veículo partiu ao meio.