PRIMEIRO BALANÇO DOS 9 DIAS DE TRUMP
(O que fez ou está tentando fazer, na lista compilada pelo jornal The Boston Globe))
Perdoou ou converteu as sentenças de 6 de janeiro.
Congelou dezenas de programas de financiamento federal
Tentou acabar com a cidadania por direito de nascimento
Despachou tropas dos EUA para a fronteira com o México
Eliminou programas de diversidade no governo e setor privado
Permitiu a aplicação do combate à imigração em igrejas e escolas
Demitiu procuradores do Departamento de Justiça envolvidos em investigações sobre sua conduta
Retirou os EUA do acordo do clima de Paris
Acabou com a legalidade temporária de alguns imigrantes e paralisou a ajuda aos refugiados
Retirou-se da Organização Mundial da Saúde
Congelou por 90 dias a ajuda externa
Declarou que os EUA reconheceriam apenas dois gêneros
Demitiu até 17 agentes especiais (watchdogs)
Suspendeu comunicações e publicações de agências federais de saúde
Suspendeu a aprovação de projetos eólicos
Congelou novo financiamento para programas de veículos elétricos r
Rescindiu 78 ações executivas de Biden
Autorizou remessa de bombas de 2.000 libras para Israel
Renomeou o Golfo do México para Golfo da América e Monte Denali para McKinley
Ameaçou processar autoridades locais que resistirem às deportações
Proibiu pessoas transgêneros nas forças militares dos EUA
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Feliz ano novo chinês da serpente
A serpente é o símbolo da sabedoria, intuição e estratégia, associada à transformação e renascimento (por trocar de pele), agilidade, perspicácia e mistério. Os chineses acreditam que a serpente traga boa sorte e riqueza
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EUA querem paz ampla no Oriente Médio
Um soldado e dois civis israelenses, com cinco tailandeses que trabalhavam em Israel durante a invasão do Hamas, vão ser trocados por prisioneiros palestinos, nesta quinta-feira, enquanto o enviado especial dos EUA, Steven Witkoff, iniciou consultas no Oriente Médio para a segunda fase do cessar-fogo em Gaza e para um acordo amplo de paz pretendido pelo presidente Donald Trump.
Witkoff, que convenceu Netanyahu a aceitar o acordo para a primeira-fase do cessar-fogo em Gaza, esteve nesta semana em Riad, na Arábia Saudita, onde se encontrou com o secretário geral da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, considerado o sucessor de Mahmoud Abbas na Autoridade Palestina. Depois, já em Jerusalém, teve uma reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que foi convidado pelo presidente Trump para um encontro no próximo dia 4.
O secretário de Estado Marco Rubio participou, por telefone, das consultas iniciais para um acordo de paz amplo para o Oriente Médio. Ele conversou com os ministros das Relações Exteriores do Egito e da Jordânia, de quem ouviu a total rejeição à ideia de Trump de transferir os palestinos de Gaza para seus países. Os Estados Unidos querem também um plano imediato para o pós-guerra em Gaza.
Um soldado israelense, Agam Berger, e dois civis, Arbel Yehud e Gadi Moses, e mais cinco tailandeses cujos nomes não foram fornecidos, deverão ser libertados nesta quinta-feira, e mais outros três reféns no sábado. O que provocou essa troca extra de reféns por prisioneiros foi a não inclusão de Arbel Yehud entre os libertados do sábado passado, o que levou Israel a fechar a passagem para o norte de Gaza de milhares de palestinos. A refém não estava com o Hamas, e sim com a Jihad Islâmica Palestina, e essa teria sido a causa do atraso.
Dos 33 reféns israelenses na lista dos que deveriam ser libertados, oito estão mortos, sete já foram devolvidos e mais seis o serão até sábado. Restarão 12 para as próximas rodadas. A segunda fase do acordo a ser ainda negociada incluiria outros 14 reféns.
O enviado dos EUA, Steven Witkoff, prometia há uma semana uma visita aos corredores Netzarim, que corta Gaza ao meio, e Filadélfia, que segue a linha da fronteira com o Egito. Nem a embaixada americana em Jerusalém e nem o governo israelense confirmaram a visita, por motivos de segurança.
