Nesta terça-feira (25), líderes de países que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se reúnem em Haia, na Holanda, para discutirem sobre o aumento em gastos nacionais de defesa, além da escalada da tensão no Oriente Médio e sobre a guerra na Ucrânia.
Na cúpula, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, e o presidente dos Estados Unidos, país líder da aliança, Donald Trump, defendem a proposta de elevar de 2% para até 5% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país o valor que as nações irão desembolsar em defesa. Esse número é maior do que os próprios americanos gastam: 3,4% do PIB.
Alguns países europeus resistem à ideia, principalmente a Espanha. No ano passado, os espanhóis foram os que menos desembolsaram financiamento em defesa, cerca de 1,28%, e falaram que não conseguirão cumprir a meta de 5%. Segundo a maioria dos líderes, essa alta é necessária devido ao aumento dos riscos de uma guerra mais generalizada devido à invasão da Rússia ao território ucraniano.
O acordo também é visto como um gesto estratégico para tentar manter os americanos comprometidos com a aliança militar. No passado, Trump criticou os aliados e ameaçou sair da OTAN que, segundo ele, depende muito do dinheiro dos Estados Unidos.