A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começa a julgar nesta terça-feira (11) os dez réus acusados de participação nos crimes contra a democracia.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os réus integram o chamado núcleo 3, formado principalmente por militares.
O grupo teria participado de ações como monitoramento e planejamento de ataques contra autoridades. A lista conta com “kids pretos”, também chamados de “forças especiais”, militares da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais.
Segundo a Polícia Federal, o grupo elaborou um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.
Relembre a operação punhal verde e amarelo
Os assassinatos foram planejados para ocorrer em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação de Lula no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A ideia era envenenar os alvos.
A organização visava ainda a instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as consequências das ações.
Também foi prevista a utilização de um arsenal de guerra, com pistolas, fuzis, metralhadora e um lança-granadas. A operação ainda revelou que Moraes era monitorado constantemente.