A cidade de São Paulo ainda sofre com os reflexos da chuva da última sexta-feira (31). No Jardim Pantanal, no extremo leste da capital, próximo à divisa com Guarulhos, frequentemente atingido pela força da água, moradores ficaram com a água na altura dos joelhos.
Colchões e mantimentos foram distribuídos aos moradores, que utilizavam barcos e pedaços de veículos para se locomoverem dentro da água. Muitos perderam todos os móveis. Mais cedo, a Prefeitura informou que colocou em curso um plano de auxílio às famílias.
Em nota, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) informou que em alguns pontos da cidade, como na Penha, choveu 100,8 mm, pouco menos da metade do que era esperado para todo o mês — 217,8mm. A média na cidade foi de 34,1 mm, 15% do esperado para fevereiro.
A Marginal Tietê registrou alagamentos na altura da Ponte das Bandeiras. Na manhã deste sábado, alguns pontos ainda estavam intransitáveis, com a entrada da capital pela Rodovia Anhanguera. Centenas de ruas e casas ficaram alagadas na capital paulista. As regiões do Itaim Paulista, Guaianases, Penha e Itaquera, na Zona Leste, foram as mais afetadas.
Em Franco da Rocha, as seis horas de chuvas intensas fizeram com que o nível da água subisse consideravelmente. As equipes do Grupo Bandeirantes flagraram comerciantes descartando um volume significativo dos seus produtos por conta dos alagamentos. O nível da água só baixou na manhã deste sábado.
Em entrevista à BandNews TV, a Defesa Civil alertou que novas tempestades devem atingir São Paulo, Caieiras, Guarulhos, Franco da Rocha e ABC Paulista entre este sábado e domingo (2).