IBGE: Desemprego sobe para 7% no 1º trimestre, mas é a menor taxa para o período na série

Dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) e fazem parte da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios (PNAD)

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7% no trimestre terminado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da alta na comparação trimestral, esta foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em março em toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

Ao todo, 7,7 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o que representa um crescimento de 13,1% (ou mais 891 mil pessoas). A população ocupada no Brasil ficou em 102,5 milhões, uma queda de 1,3% (menos de 1,3 milhão de pessoas).

A taxa de informalidade foi de 38,0% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais), contra 38,6% (ou 40,0 milhões) no trimestre encerrado em dezembro de 2024 e 38,9% (ou 38,9 milhões) no trimestre encerrado em março de 2024.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.410) foi novo recorde da série, iniciada em 2012, crescendo nas duas comparações: 1,2% no trimestre e 4,0% no ano.

A PNAD Contínua foi implantada, experimentalmente, em outubro de 2011 e, a partir de janeiro de 2012, em caráter definitivo, em todo o Território Nacional. A pesquisa visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazo, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

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