O tenente-coronel Ivan Blaz, ex-porta-voz da Polícia Militar, virou réu na ação que investigava uma operação comandada por ele no início do ano em um prédio no Flamengo, Zona Sul do Rio. Na época, ele foi exonerado do cargo de comandante do 2º BPM.
Vídeos mostram que ele e outro policial à paisana renderam o porteiro e o colocaram com o rosto contra o chão. Pelo menos cinco agentes estavam no local, armados com pistolas e fuzis.
Segundo a denúncia, Blaz coordenou uma operação de inteligência após receber uma denúncia anônima de que o narcotraficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, estaria visitando o pai em um apartamento no edifício. A ação não tinha mandado judicial ou indícios concretos de crime em flagrante.
O Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública denunciou o tenente-coronel pelos crimes de invasão de domicílio e constrangimento ilegal. A ação foi aceita pela Auditoria da Justiça Militar.