Empresa que paga para escanear íris promete recorrer decisão da justiça após proibição da prática

Medida foi determinada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, órgão ligado ao Ministério da Justiça

A empresa que tem pagado para ecanear a íris de brasileiros promete recorrer da decisão que proibiu a prática. A medida foi determinada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, órgão ligado ao Ministério da Justiça.

A decisão acontece depois que uma empresa chamada World começou a oferecer cerca de 600 reais em Criptomoedas para quem se dispusesse a fazer uma espécie de “registro digital” tendo o olho fotografado.

Segundo a entidade federal, a oferta em dinheiro pode interferir na livre manifestação da vontade dos usuários. Também ficou determinado que a World indique quem é o responsável por tratar as informações passadas pelas pessoas que já tiveram a íris escaneada.

A empresa alega que age em conformidade com todas as leis do Brasil. Segundo a World, a ideia era criar um banco de dados capaz de, no futuro, separar seres humanos de robôs mesmo com o avanço da inteligência artificial. No Brasil, mais de meio milhão de pessoas fizeram o procedimento. Na União Europeia, a autoridade local de proteção de dados determinou a exclusão de tudo o que foi coletado pela World.