Empresa lobista cobrava 6% para intermediar repasse entre hospital no Rio Grande do Sul e gabinete parlamentar

O chefe de gabinete do deputado Afonso Motta, Lino Furtado, e o empresário Cliver Fiegenbaum estão sendo investigados

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (13), uma operação contra um esquema de desvio de recursos de emendas parlamentares destinadas a um hospital no Rio Grande do Sul, mais de 300 mil reais em espécie foram apreendidos, celular escondidos em teto de suspeitos foram encontrados, e até mesmo contrato de propina.

As investigações identificaram que uma empresa lobista cobrava uma comissão de 6% para intermediar repasses entre o Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul (RS), e um gabinete parlamentar em Brasília.

O chefe de gabinete do deputado Afonso Motta, Lino Furtado, e o empresário Cliver Fiegenbaum estão sendo investigados.

O esquema funcionava de forma simples: um grupo de lobistas se unia a funcionários do hospital para solicitar o envio de emendas parlamentares e, posteriormente, ficava com parte dos recursos.