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Donald Trump participa de Cúpula da OTAN após anúncio de cessar-fogo entre Israel e Irã

Reunião também discute desfecho da guerra na Ucrânia e aumentos em gastos de segurança
Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participa nesta terça-feira (24) da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Haia. Representantes dos países-membros discutirão sobre a escalada da tensão no Oriente Médio, a guerra na Ucrânia e o aumento em gastos nacionais em defesa.

A reunião acontece após Israel acusar o Irã de violar o acordo de cessar-fogo estabelecido entre os dois países na segunda-feira (23), algo que o governo de Teraã negou. A tensão também foi alavancada depois que o regime promoveu um ataque contra bases dos Estados Unidos no Catar e no Iraque.

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, anunciou na segunda-feira (23) uma nova meta para aumentar os investimentos de segurança, levando em consideração a instabilidade do planeta e a ameaça representada pela Rússia. Foi determinado que todas as nações que fazem parte da aliança militar invistam um valor equivalente a 5% de seus respectivos PIBs, algo que foi criticado por alguns membros, incluindo a Espanha.

Além de Trump, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é um dos principais nomes confirmados para a reunião. O chefe de Estado se reuniu nesta semana com o premiê britânico, Keir Starmer, e declarou à imprensa britânica que Moscou poderia atacar um país da OTAN como forma de testar o apoio e a união da aliança.

Antes da invasão russa contra o território ucraniano, a meta estabelecida era de apenas 2%, poucas vezes cumpridas pelos países. Trump já havia criticado a falta de investimentos em seu primeiro mandado, com declarações que davam a entender que o chefe de Estado iria retirar os EUA da OTAN, algo que poderia desestabilizar a aliança, levando em conta que o governo de Washington é o principal membro ativo do grupo.

Desta vez, Rutte destacou que não há necessidade de preocupação por parte das potências europeias em relação à manutenção do apoio norte-americano. Parte da comunidade internacional enxerga o aumento na cobrança de investimentos como uma forma de agradar e garantir a permanência dos Estados Unidos no tratado.

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