Em entrevista para jornalista neste domingo (11), o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, falou sobre o desvio de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele reiterou o bloqueio solicitado pela Advocacia-Geral da União (AGU) no valor de R$ 2,5 bilhões de associações e empresas investigadas por envolvimento no esquema de desvio de recursos do INSS. A medida procura garantir o ressarcimento dos valores desviados.
Alckmin também falou que o instituto fará a devolução de R$ 292 milhões entre maio e junho. A investigação, que está sendo conduzida pela Controladoria-Geral da União (CGU) em conjunto com a Polícia Federal (PF), foi deflagrada no último dia 23, e resultou na troca das lideranças do INSS e do Ministério da Previdência Social, além do afastamento de seis servidores públicos, incluindo, Alessandro Stefanutto, então presidente do INSS, e Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador-geral do INSS.
Em entrevista Alckmin também destacou que a fraude, iniciou em gestões anteriores, mas que agora no atual governo vai ter fim. Ele afirmou que todos os descontos foram suspensos e que não há mais cobranças ativas nesse sentido.
“Não começou agora [os descontos a aposentados e pensionistas], começou lá atrás, mas vai terminar agora. Os descontos já foram totalmente suspensos, não tem mais nenhum”, disse em evento na capital paulista.
