Uma localizada em Taquara, no Rio Grande do Sul, é alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
A ação integra a Operação Leite Compensado, e apura a adição de soda cáustica e água oxigenada em produtos como leite, leite em pó e compostos lácteos. Além disso, foram encontrados também “pelos indefinidos”.
A Justiça não autorizou a divulgação das marcas dos produtos. Os promotores apontam que os produtos da indústria são distribuídos para todo o país e até mesmo para a Venezuela.
Seis pessoas já foram presas, incluindo um dos proprietários da empresa, um diretor e um químico industrial conhecido como “mago do leite”, acusado de fraudes em operações anteriores.
A investigação aponta que a fábrica adicionava os produtos químicos para mascarar a deterioração. Essas substâncias são altamente prejudiciais à saúde e estavam sendo usadas até mesmo em produtos distribuídos em escolas e exportados para a Venezuela.
O MP também cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em cinco cidades. A operação identificou fraudes sofisticadas que dificultam a detecção dessas substâncias perigosas, e exames estão sendo feitos para rastrear os lotes contaminados. A empresa e os investigados ainda não se manifestaram, e as investigações continuam para identificar todos os envolvidos no esquema.