O gabinete do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi alvo de uma operação policial após ele impor uma lei marcial, que restringiu direitos civis por cerca de seis horas. Yoon está sendo investigado por abuso de poder, mas não foi preso. Dois altos oficiais da polícia foram detidos por tentarem impedir que parlamentares revogassem o decreto de lei marcial, o qual foi emitido de forma inesperada.
A Assembleia Nacional conseguiu rejeitar o decreto, e Yoon foi forçado a revogá-lo. A tentativa de expandir seus poderes causou uma crise política e paralisou a política externa, afetando também os mercados financeiros. Isso prejudicou ainda mais suas chances de concluir o mandato.
Em resposta, o Partido Democrático apresentou uma nova moção de impeachment, após o fracasso da primeira tentativa. No entanto, os planos do partido governista para uma saída controlada de Yoon foram considerados inconstitucionais, pois a Constituição sul-coreana prevê o impeachment como o único meio de suspender os poderes presidenciais.