O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de votos nesta sexta-feira (22) para manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo pela Justiça italiana.
O julgamento, realizado em ambiente eletrônico, analisa dois pedidos de liberdade apresentados pela defesa de Robinho. Os ministros têm até a próxima terça-feira (26) para concluir o depósito dos votos. Até o momento, seis dos 11 integrantes da Corte decidiram pela manutenção da prisão: Luiz Fux (relator), Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Gilmar Mendes foi o único a votar favoravelmente à soltura.
Robinho está preso desde março deste ano, cumprindo pena na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A detenção foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após decisão de que a condenação pelo crime cometido na Itália, em 2013, deveria ser executada no Brasil.
A defesa do ex-jogador questiona a legalidade da decisão do STJ, mas o relator Luiz Fux sustentou que não houve irregularidades no cumprimento imediato da pena. O crime ocorreu enquanto Robinho jogava pelo Milan e envolveu a participação de outros homens, segundo a sentença da Justiça italiana.