Em entrevista exclusiva ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e da Bandnews TV, o promotor de justiça Lincoln Gakiya confirmou que o empresário Vinícius Gritzbach, delator de uma facção criminosa, se negou a participar do programa de proteção a testemunhas.
Gritzbach foi executado dentro da área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Durante a investigação, a Polícia Federal e a Polícia Civil montaram uma força-tarefa para apurar os detalhes do assassinato, que ocorreu em plena luz do dia e gerou grande comoção.
De acordo com informações reveladas por fontes policiais, o empresário, que estava em trânsito no aeroporto, carregava em sua bagagem R$ 1 milhão em joias.
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A Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo se reúnem nesta tarde (11) para alinhar as investigações sobre a execução que ocorreu dentro da área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos. O atentado, que resultou na morte de Antônio Vinícius Gritzbach, empresário de 38 anos, aconteceu na última sexta-feira (8). Uma das novidades reveladas pela investigação é que Gritzbach carregava em sua bagagem um milhão de reais em joias no momento do assassinato, material que já foi apreendido pela Polícia Civil e que pode fornecer pistas sobre o crime.
Gritzbach, que estava sendo investigado por lavagem de dinheiro ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital), é acusado de ser o mandante do assassinato de dois membros da facção criminosa em 2021. Além disso, ele negociava um acordo de delação premiada com o Ministério Público, que envolvia esquemas de extorsão envolvendo policiais civis. De acordo com o MP, Gritzbach havia recusado a oferta de proteção a testemunhas, o que pode ter contribuído para sua execução.
A vítima do ataque a tiros, o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, foi enterrada hoje em um cemitério de Guarulhos, diante de amigos e familiares. Celso foi atingido por uma bala perdida na tarde da última sexta-feira, durante o tiroteio que resultou na morte de Gritzbach, e não resistiu aos ferimentos, falecendo no sábado (9) no hospital.
As autoridades continuam a investigação em busca dos responsáveis pela execução. Até o momento, ninguém foi preso. A Polícia Civil e a Polícia Federal estão trabalhando em conjunto, e a apreensão das joias no valor de um milhão de reais, que Gritzbach teria recebido como pagamento de uma dívida, pode ser um indício sobre a motivação do crime. Além disso, os telefones celulares dos policiais militares que estavam no local foram apreendidos, e o caso segue sendo acompanhado de perto pelas autoridades, que buscam esclarecer todos os detalhes dessa execução e seus desdobramentos.